sábado, 25 de outubro de 2014

Príncipes de Year Zero! #6 - Lúcifer

O nome Lúcifer é freqüentemente aplicado a Satanás, mas não há base bíblica para esta idéia. A palavra "Lúcifer" é a tradução em algumas Bíblias (ainda que não nas versões portuguesas mais comuns) da palavra hebraica hêlîl em Isaías 14:12. Versões bem conhecidas como a Revista e Corrigida, a Revista e Atualizada (1 e 2) e a Linguagem de Hoje traduzem esta palavra como "estrela da manhã."

Isaías 14 é uma profecia sobre a queda do rei de Babilônia (veja 14:4). Este rei exaltava-se, buscando tomar a glória que pertence a Deus. A profecia de Isaías 14 mostra que ele seria derrubado de volta à terra.

É interessante que o Novo Testamento fale sobre a "estrela da alva" (2 Pedro 1:19) e a "estrela da manhã" (Apocalipse 2:28; 22:16). Em todas estas passagens, é claro que a estrela da manhã não é Satanás, ou qualquer outra criatura blasfema. O próprio Jesus é a brilhante estrela da manhã que abençoa seus servos fiéis.


Então, por que o nome "Lúcifer" é freqüentemente aplicado a Satanás? O uso partiu de uma interpretação errada de Isaías 14:12. Muitos comentaristas inseriram algo maior neste texto, vendo-o como uma explicação da origem de Satanás. Certamente há razão para acreditar que o Diabo foi um dos anjos (Jó 1:6), que ele tem estado em rebelião contra Deus desde antes da criação da Terra (1 João 3:8; veja Gênesis 3), e que vários anjos seguiram sua desobediência e serão castigados eternamente (Judas 6). O que o rei de Babilônia fez foi o mesmo tipo de pecado: desafiar a autoridade do Rei dos reis. Neste sentido, podemos pensar em "Lúcifer" como um filho ou discípulo de Satanás (veja João 8:44), mas a profecia de Isaías 14:12 não está falando especificamente do Diabo.

Esta é uma lição permanente para nós de Isaías 14. O rei de Babilônia serve como um lembrete claro da verdade das palavras de Jesus em Lucas 14:11: "... todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado." Que possamos andar humildemente com nosso Deus.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Príncipes de Year Zero! #5 - Satanás

 O nome "Satanás" é uma transliteração do hebraico satan, indicando um acusador no sentido legal, um queixoso que tem uma acusação a apresentar. Em Zacarias 3:1 lemos "Deus me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do Anjo do SENHOR, e Satanás estava à mão direita dele, para se lhe opor." Numa palavra, Satanás se opõe a nós, trabalha contra nós, ou "nos persegue", na tentativa de nos derrotar espiritual e moralmente. Jesus chamou-o homicida e mentiroso, em João 8:44. Em Apocalipse 12:9, João retrata Satanás como um grande dragão, uma representação que ressalta sua terrível natureza. Esse mesmo versículo identifica-o como a serpente (uma referência a Gênesis 3) e como o diabo, que é outro nome bíblico comum para ele. Talvez 1 Pedro 5:8 nos diga o que mais precisamos saber a respeito dele: "O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar".


A ênfase bíblica está no que Satanás é em relação conosco (um inimigo). Algumas pessoas, contudo, pensam que certos textos bíblicos vão mais além e nos dizem como Satanás veio a se tornar assim.

Um dos problemas bíblicos "mais mortais" é o das traduções. Tendo passado por várias traduções até chegar na versão conhecida atualmente, é evidente que muitas modificações tenham acontecido; a maioria delas involuntariamente. Uma delas é a da confusão entre os termos Satanás, Diabo e Lúcifer.

Na íntegra, Satanás é um, Lúcifer é outro. Lúcifer seria o famoso Portador da Luz (do latim Lux fero), Eósforos e Héspero, o planeta Vênus em seus aspectos matutino e vespertino.

Diabo significa "acusador", do grego diabolos, e pode se referir genericamente a qualquer pessoa que acusa e se opõe a outra.

Já Satanás significa "adversário". A Igreja Católica considera Lúcifer como Satanás, que seria um anjo que se rebelou contra Deus e foi expulso do Céu, apesar da Bíblia não ter uma passagem que explicite isso. A passagem usada para justificar a ideia Satanás = Lúcifer é Isaías 14:12 : "Como caíste do céu, ó Lúcifer, tu que ao ponto do dia parecias tão brilhante?". Trata-se de uma passagem controversa, pois os judeus consideram essa a passagem sobre o desaparecimento da estrela Vênus diante da majestosidade do Sol como uma alusão à crença de que o Império Babilônico desapareceria diante do poder do Deus Yahweh, e a maioria dos cristãos considera a passagem como referente à queda física de um anjo, daí denominam Satanás como Lúcifer.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Príncipes de Year Zero! #4 - Asmodeus

Asmoday ou Asmodai é o trigésimo segundo espírito da Goetia. É um grande, forte e poderoso rei. Aparece com três cabeças, eventualmente a primeira é a de um Búfalo, a segunda como um homem, e a terceira de um bode; ele possui também a cauda de uma serpente, e de sua boca jorram flamas de fogo. Seus pés são como de um ganso. Ele senta-se sobre um dragão infernal, e trás uma bandeira em sua mão.


Asmoday é o preferido de Amaymon, e acima dele não existe nenhum outro. Quando for convocá-lo deve-se proceder com muito cuidado, pois Amaymontentará iludi-lo. Asmoday concede o anel das Virtudes e ensina as artes aritméticas, astronomia, geometria e todos os ofícios manuais. Responde corretamente o que lhe seja requisitado. Torna também o magista invisível e revela os lugares onde existem tesouros ocultos os quais ele guarda. ComoAmaymon ele governa 72 legiões de espíritos inferiores.

AShMah-Devah ou Asmoday, ou Asmodeus foi o "Arquiteto", segundo a Qabalah, do famoso templo de Shlomo, ou Salomão. Esta lenda nos afirma que Asmodeus foi aprisionado em correntes mágicas por Shlomo e impelido, talvez ameaçado por este sábio a revelar um segredo desconhecido até então; a existência e fonte de um mineral que permitia riscar a madeira como o diamante risca o vidro. É por isso que está escrito que no Templo de Shlomo não foi usado nenhum metal como pregos, serras etc e ele teria sido feito unicamente através de um engenhoso jogo de peças encaixadas e firmadas umas nas outras.

Selo de Asmodeus


terça-feira, 21 de outubro de 2014

Príncipes de Year Zero! #3 - Belzebu

Belzebu, um dos Sete Príncipes do Inferno, e que seu nome em hebraico e árabe significa praticamente O Senhor das Moscas, e que é assim também conhecido, mas alguns estudiosos compararam tal título com uma pilha de esterco, e que ele seja apenas uma variante de Satanás.

Antes de ser um Príncipe do Inferno, ele foi um anjo, e líder celestial de uma estrela chamada Hesperus, agora, ele é personificado com o pecado Gula. Outra variante diz que ele se deu origem da junção de dois demônios, que foram derrotados em uma batalha no cosmo, e arremessados em um buraco negro, fundindo-se em apenas um, depois, jogado na fossa do Inferno, onde perdurou por anos, até ser resgatado por outro demônio chamado Shaitan.


Belzebu afirma causar destruição através de tiranos, para fazer mais demônios e ser adorado entre os homens, para excitar os sacerdotes e para trazer a guerra e pestilência ao mundo.


Belzebu é comumente descrito como alto na hierarquia do Inferno. Ele era da ordem de Serafins. De acordo com as histórias ocultistas, Belzebu liderou uma revolta bem sucedida contra Satanás.

Ao longo da história, Belzebu tem sido responsável por muitos casos de possessão demoníaca, como o da irmã Madeleine de Demandolx de la Palud, que levou a freira a cometer atos traumáticos como a tortura e execução de freiras jovens entre e outros eventos macabros.

Belzebu também foi tido como culpado para ser semear a sua influência em Salem, Massachusetts: seu nome surgiu repetidamente durante os julgamentos das bruxas de Salem, que foram os últimos casos públicos de histerias de bruxas na América do Norte ou na Europa.



segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Príncipes de Year Zero! #2 - Behemot ou Behemoth

Behemoth é o nome de uma criatura fantástica descrita na Bíblia, no Livro de Jó, 40:15-24. No idioma hebraico é transcrito como בהמות, Bəhēmôth, Behemot, B'hemot; em Árabe بهيموث (Bahīmūth) ou بهموت (Bahamūt).
Esta criatura tem um corpo couraçado e é típica dos desertos (embora "Behemot" também seja como os hebreus chamavam os hipopótamos).

Sua descrição é tradicionalmente associada à de um monstro gigante, podendo ser retratado como um leão monstruoso, apesar de alguns criacionistas o identificarem como um saurópode ou um touro gigante de três chifres. Em uma outra análise vemos este como um animal pré-histórico muito conhecido como braquiossauro. Os relatos no livro de Jó, capítulo 40 (Bíblia), apontam para este grande herbívoro.

Contemplas agora o beemote, que eu fiz contigo, que come a erva como o boi. Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder nos músculos do seu ventre. Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos das suas coxas estão entretecidos. Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro. Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada.

Em verdade os montes lhe produzem pastos, onde todos os animais do campo folgam. Deita-se debaixo das árvores sombrias, no esconderijo das canas e da lama. As árvores sombrias o cobrem, com sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam.
Eis que um rio transborda, e ele não se apressa, confiando ainda que o Jordão se levante até à sua boca. Podê-lo-iam porventura caçar à vista de seus olhos, ou com laços lhe furar o nariz?

Segundo a tradição judaica ortodoxa, sua missão é esperar pelo dia em que Deus lhe pedirá para matar o Leviatã, uma criatura marinha tida por alguns como parecida com uma baleia. As duas criaturas morrerão no combate, mas o Behemoth será glorificado por cumprir a sua missão.

O nome é o plural do hebraico בהמה, bəhēmāh, "animal", com sentido enfático ("animal grande", "animal por excelência"). Na tradição judaica ortodoxa, Beemote é o monstro da terra por excelência, em oposição a Leviatã, o monstro do mar, e Ziz, o monstro do ar. Diz uma lenda judaica que Beemote e Leviatã se enfrentarão no final dos tempos, matando-se um ao outro; então, sua carne será servida em banquete aos humanos que sobreviverem.


Príncipes de Year Zero! #1 - Belial

Uma das primeiras Divindades Goéticas com a qual eu tive o prazer de trabalhar foi justamente Belial. De maneira um tanto incomum, não posso dizer que tenha seguido as orientações tradicionais da Goetia, não naquele momento.

Eu estava iniciando o estudo de uma fórmula mágicka atribuída ao oitavo grau de uma célebre ordem mágicka e estava profundamente imerso no estudo de símbolos antigos.

Naquela ocasião eu trabalhava com um sistema de simbolismo bastante heterodoxo, fruto de minhas pesquisas pessoais e dos resultados positivos que estava obtendo na exploração pantacular, também não posso ignorar o influxo positivo que recebia de determinadas organizações e de meus Irmãos em minhas operações práticas.

Formulei então um “desejo” e o transformei num pantáclo, onde procurei reunir os caracteres necessários para traduzi-lo na linguagem mais adequada para o sucesso do intento. Tal pantáclo foi consagrado com uma mistura caótica de técnicas que vinha estudando e praticando.

Inicialmente me senti um tanto decepcionado. Nos primeiros dias os resultados não apareceram.

Passadas algumas semanas resolvi consagrar o pantáclo novamente, desta vez utilizando somente a base daquela técnica que costuma ser atribuída ao oitavo grau da OTO e algo começou a acontecer.

Do fenômeno que se manifestou nos dias seguintes lembro-me com maior exatidão das visões de Belial, que me apareceu trajando longas vestes vermelhas adornadas com detalhes dourados. Lembro-me do frio cortante e intenso que surgia antes de sua aparição e das rajadas de vento a sibilarem na fumaça dos incensos.

Acredito que o “fenômeno” não seja necessariamente uma indicação de êxito numa operação, para ser sincero, atribuo significado somente ao resultado do intento, mas devo observar que alguma presença de fenômeno costuma indicar que algo aconteceu...


Após alguns dias senti que o pantáclo emanava energia própria, como se um vórtice tivesse sido ativado.

Em pouco tempo notei a presença dos primeiros resultados e que os mesmos ascendiam lentamente.

Ainda hoje o possuo e sou grato a Divindade que me emprestou sua capacidade de “alavancar”, pois no centro do pantáclo estavam sigilizados os sinais de evocação de Belial.


Belial

Belial era um conhecido espírito da escuridão e da descrença na mitologia Judaica da antiga Palestina, era também o nome do chefe dos maus espíritos em alguns contos apocalípticos do judaísmo antigo.

Seu nome aparece no Antigo Testamento aproximadamente 13 vezes, algumas como substantivo próprio indicando o Deus Belial, outras como adjetivo simples, sinônimo de vil, indigno, mal, blasfemo, impuro ou contrário às leis de Deus.

Na lenda da queda dos anjos costuma-se dizer que Belial foi um dos primeiros anjos que teria aderido à revolta de Lúcifer.

Na Magia Sagrada de Abramelin, Belial é um dos quatro Príncipes e Espíritos Superiores que devem ser conjurados no primeiro dia de operações.

Por volta de 1473 foi publicado o livro “Das Buch Belial”. A obra teve seu nome inscrito no Index Librorum Prohibitorum (Lista de Livros Proibidos da Igreja Católica) por volta de 1529. Seu conteúdo mais notório são as xilogravuras ilustrando os encontros de Belial com Salomão. Jacobus de Téramo (1349-1417), o autor do “Das Buch Belial”, foi bispo da Igreja Católica. Os personagens principais de sua obra são: Lúcifer, Belial, Jesus Cristo e Salomão. Apesar do caráter “cristão” da escritura, ao “demônio” é garantido o direito de “se apoderar dos corpos e das almas dos condenados até o dia do juízo final”.

O nome Belial é escrito em hebraico com as letras beth+lamed+yod+aleph+lamed e possui valor gemátrico igual a 73. No Sepher Sephiroth (de Aleister Crowley) seu nome é traduzido como Rei Demônio de Hod e Demônio da Noite do segundo decanato de Aquário.



Ele é o sexagésimo oitavo Espírito da Goécia, um poderoso Rei que pode aparecer na forma de um belo anjo numa carruagem de fogo, como um demônio de pequena estatura em trajes vermelhos e atraindo para si toda a luz num vácuo de escuridão, como uma imensa pomba de olhos de fogo ou como dois lindos anjos.

Segundo as edições mais conhecidas da Goetia, ele fala com voz agradável e declara que ocupava a mesma posição de Michael antes da queda dos anjos.

Ele dá excelentes espíritos familiares ao Magista, além de distribuir cargos elevados e causar o favor de amigos e inimigos.

Costuma exigir sacrifícios e obras de arte duradouras em sua honra.

Tradicionalmente Belial governa 50 legiões de espíritos, embora o livro Pseudomonarchia Daemonum de Weyer afirme que são 80 legiões.

Conforme a Goetia, esse é o selo que deveria ser utilizado na sua evocação:

domingo, 19 de outubro de 2014

"Petição para Ghost parar de tocar" WTF '-'

Por mais incrível que pareça, ainda há pessoas incrédulas o suficiente para fazer algo desse tipo. Há uma espécie de abaixo-assinado em um ser humano qualquer, em um dia qualquer, resolveu que Ghost "deve" parar com suas atividades porque, segundo ele, está influenciando a cabeça das pessoas e destruindo o heavy metal.
E sabe-se lá porque ele resolveu que deve fazer um abaixo-assinado. O que só leva a termos

cada vez mais certeza de que os ser humano está em plena decadência. '-'

A idiotice chega a níveis mais altos ._. "[...] Muitas pessoas que entram no metal pensam que eles são a banda da vez e que devemos esquecer as verdadeiras bandas como Black Sabbath, Judas Priest, Iron Maiden, etc [..]"
Por mais que ele tente, será que será possível conseguir esse pedido ridículo?
Ah, com certeza não! e.e

Confira a "proposta" > https://www.change.org/p/ghost-band-shut-down-the-swedish-retro-metal-band-ghost

OBS: Caso o seu navegador, não seja o Chrome ou vc esteja com preguiça de copiar e colar no Tradutor, já resolvemos o seu problema! xD

Segue abaixo a tradução:

“Nossa petição é contra a banda Ghost, do gênero heavy metal que continua a fazer álbuns e turnês. Muitas pessoas que entram no metal pensam que eles são a banda da vez e que devemos esquecer as bandas reais, como Black Sabbath, Judas Priest, Iron Maiden, etc. Eles desejam destruir o metal verdadeiro com o sua música absurda de carnaval. Sério, é uma canção como “If you have Ghost” realmente algo que um metalhead de verdade deveria ouvir? Elas não são de metal. As pessoas também fazem a afirmação errônea de que eles são tão diretamente inspirado por King Diamond / Mercyful Fate, e isso está simplesmente errado. Eles são, na verdade, uma versão diluída do BOC. Nós, o povo, somos contra o fato do Ghost continuar como uma banda, e eles devem ser divididos assim que possível.”
para:
Ghost (band) ”

As vezes eu penso em me matar... sério mesmo '-'